Onde andam os criadores do Counter-Strike? Um fracassou e o outro foi preso

Após serem contratados pela Valve, a dupla seguiram caminhos diferentes

Os fãs de Counter-Strike conhecem bem a história por trás da criação do jogo, porém, provavelmente não conhecem a trajetória dos autores após o lançamento do FPS. Uma modificação para Half-Life, criada por dois rapazes, que rapidamente ganhou popularidade entre os jogadores. Em 2000, a Valve adquiriu os direitos do jogo e deu aos dois desenvolvedores, Min “Gooseman” Li e Jess “Cliffe” Cliffe, a oportunidade de trabalharem em um jogo de tiro completo. No entanto, Counter-Strike permaneceu como o projeto mais bem-sucedido da dupla.

Foto: Min Lee | Reprodução

Antes do CS, Min se dedicava ao desenvolvimento de mods para Quake e DOOM. Ele era apaixonado por filmes de ação, histórias de armas de fogo e atos terroristas. A colaboração de Gooseman com a equipe do The A-Team no desenvolvimento de armas para Action-Quake 2 o levou a conhecer Jess Cliffe. Foi quando decidiram criar seu próprio jogo com base no Half-Life, com a temática de terroristas e forças especiais.

No CS 1.6, Li era responsável pela parte técnica e, após a venda dos direitos do projeto, continuou a trabalhar remotamente na Valve, contribuindo com as primeiras versões do CS Condition Zero e Source. Sua maior ocupação foi o desenvolvimento de Counter-Strike 2, que não é o mesmo que está sendo produzindo agora, sendo uma sequência completa do jogo. No entanto, após o fracasso das “atualizações” do 1.6, ele abandonou o projeto e deixou a Valve em 2006, afirmando que a segunda parte estava pronta apenas 20%.

Após o Tactical Intervention, jogo muito parecido com o Counter-Strike lançado em 2013, feito por Li, ter sido um verdadeiro fracassado, ele trabalhou por cinco anos na equipe da Facepunch, contribuindo para o desenvolvimento do jogo de sobrevivência Rust como funcionário comum. Em 2018, ele retornou à Coreia do Sul, onde trabalha atualmente no MMO Black Desert Online.

Foto: Jess Cliffe | Reprodução

Jess Cliffe, por sua vez, permaneceu na Valve até 2018, mas acabou se envolvendo em um escândalo de pedofilia. Antes do sucesso de Counter-Strike, ele estava ativamente envolvido no design de sites de jogos e, posteriormente, se requalificou como artista 3D e designer de jogos, inclusive dublou personagens do CS 1.6. Na empresa, ele fez parte da equipe e foi fundamental no desenvolvimento de Half-Life 2, Team Fortress 2, Left 4 Dead 2 e Portal 2. Em 2018, ele deixou a empresa em meio a polêmicas.

Em fevereiro do mesmo ano, Jess foi preso pela polícia de Seattle sob acusações de exploração sexual de menores. Ele teve um relacionamento sexual com uma garota que era menor de idade, o que resultou em acusações de pedofilia. Jess foi demitido pela Valve e cumpriu três meses de prisão após se declarar culpado.

Capa: Reprodução

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