Gaules rebate as críticas sobre exclusividade de torneios: “sou uma pessoa boa, mas não sou otário”

Nomes de destaque no cenário de CS:GO expressam opiniões divergentes 

Recentemente, nomes como Wilton “zews” Prado e Luis “peacemaker” Tadeu têm ganhado destaque no cenário, principalmente devido às suas discordâncias em relação ao monopólio das transmissões de campeonatos por parte de Alexandre “Gaules” Borba. Em virtude dessa situação, o streamer e ex-jogador comentou abertamente sobre o tema durante a partida entre Filhos de D1os e 00NATION na TG Masters Spring. Gaules fez questão de destacar o profissionalismo de sua equipe e ressaltou que a decisão não partiu dele.

Durante a conversa, também abordou as transmissões da Rinha de Prata, que consistiam em partidas entre seus espectadores. Além disso, ele salientou a relevância de trazer a BLAST para o público de língua portuguesa, preenchendo uma lacuna na época. Ele prosseguiu compartilhando que, há algum tempo, houve tentativas de adquirir exclusividade por terceiros pelos direitos de transmissão de torneios, inclusive com a intenção de impedir suas transmissões. Ele contextualizou essa situação como uma dinâmica comum do mercado.

“Indivíduos, equipes e empresas do mercado tentaram adquirir exclusividade nos direitos de transmissão de campeonatos, inclusive com a condição de que eu não transmitisse mais. Isso faz parte da dinâmica de mercado, e está tudo bem. Entretanto, nunca antes uma empresa ou pessoa havia introduzido tanto profissionalismo no setor de transmissões”, afirmou.

Foto: Adela Sznajder/ESL

Gaules ressaltou o profissionalismo incorporado em sua empresa durante as transmissões de torneios e argumentou que as próprias empresas preferem essa abordagem. Segundo ele, sem a exclusividade, as empresas não receberiam o nível de profissionalismo esperado dos transmissores.

“Atualmente, somos o canal de esportes eletrônicos mais assistido globalmente. Contamos com mais funcionários do que a maioria dos outros canais, apresentamos relatórios detalhados, entregamos resultados concretos e possuímos equipes de marketing, vendas e relações comerciais. Além disso, geramos um lucro considerável para os realizadores de campeonatos. Por esse motivo, as próprias empresas buscam garantir exclusividade nas transmissões de muitos torneios.”

O streamer concluiu enfatizando que a escolha da exclusividade não está em suas mãos, mas sim das organizadoras dos torneios. Ele explicou que tem limitações quanto à intervenção que pode fazer, uma vez que a responsabilidade pelo torneio não é dele. Gaules reiterou seu compromisso em continuar trabalhando para obter os melhores resultados possíveis para as empresas e garantir a continuidade dos torneios.

“Eu Gaules quero que todos, TODOS, os organizadores de campeonatos cedam o direito de transmissão para todo mundo, mas o torneio não é meu, o organizador não sou eu (…). Agora, eles querem fazer isso? Não querem! E vocês querem que eu faça o que? Falar ‘se não fizer isso eu não vou transmitir’, me desculpa, sou uma pessoa boa, mas não sou otário”

O vídeo completo está disponível abaixo:

Capa: Gaules durante a IEM Rio Major 2022 | @brcho_

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