dupreeh durante a HLTV Confirmed:  “Acho que sou muito burro para ser In-game Leader.”

O jogador compartilha suas experiências, desafios e visão sobre o cenário 

Um dos jogadores mais lendários do Counter-Strike, Peter “⁠dupreeh⁠” Rasmussen, participou hoje (24) do programa HLTV Confirmed. O dinamarquês possui uma carreira de 11 anos, repleta de conquistas, incluindo cinco Majors e diversas aparições nas listas Top 20 da HLTV. Ele é o único jogador a participar de todos os campeonatos chancelados pela Valve, e conquistou recentemente o título no Blast.tv Paris Major, estabelecendo-se como o jogador com mais títulos nesse quesito.

Apesar do título conquistado com a Vitality, dupreeh foi dispensado da equipe pouco tempo depois, sendo substituído por Shahar “⁠flameZ⁠” Shushan. O jogador aproveitou o tempo para descansar e compartilhou suas perspectivas com os apresentadores da HLTV. “Essa conquista era uma meta pessoal minha (sobre vencer o Blast.tv Paris Major). Sempre estabeleci metas pessoais na minha carreira, pois acredito que é importante ter algo para perseguir, manter a motivação e lembrar por que dedico tantas horas a esse jogo e por que viajo tanto, ficando longe da minha família”, comentou dupreeh.

Sobre a sua substituição logo após a conquista, o jogador demonstrou surpresa com a troca. “Não era nada que eu esperava, especialmente considerando os resultados que levaram a essa decisão”, confessou ele. Ele também acrescentou que contribuiu da melhor forma possível, independentemente dos títulos ou vice-campeonatos. “Na verdade, sinto que não poderia ter feito nada para evitar essa substituição.”

duupreh HLTV
Foto: dupreeh vencendo a BLAST.tv Paris Major 2023 com a Vitality | @theMAKKU

“Sair no auge? Claro, posso fazer isso, mas não sinto que esteja acabado”, disse dupreeh sobre aposentadoria. “Honestamente, estou viciado no processo de trabalhar com uma equipe, melhorar continuamente, (…) muitas pessoas parecem pensar que quando você faz 30 anos, com um filho, definitivamente não há espaço para jogar competitivamente, mas definitivamente não é o caso. Tive tempo para descobrir o que queria, e agora estou em um lugar muito melhor mentalmente porque (a pausa) era realmente necessário. Digamos que fui afastado da Vitality e assinasse com uma equipe logo em seguida, acho que não teria me saído bem. Honestamente, acho eu estava tão acostumado na Vitality, sendo treinado por zonic e tudo mais, seria uma transição muito grande para mim”, comentou. 

O jogador dinamarquês também abordou sua perspectiva sobre o Counter-Strike 2 e diversas inquietações compartilhadas por outros profissionais do jogo, especialmente relacionadas aos novos mecanismos de smoke. Dupreeh explicou que “as pessoas parecem estar bastante desconfortáveis com essa situação, porque é um território inexplorado até o momento. Existem numerosas oportunidades em que se pode ser surpreendido, uma maior profundidade tática a ser compreendida, o que, na minha opinião, é bastante interessante”.

Ele também abordou a possibilidade de se tornar um capitão, reconhecendo que não possui a habilidade para isso. “Acho que sou muito burro para ser In-game Leader. O papel de IGL nunca foi meu ponto forte no Counter-Strike, então não acredito que seria uma escolha sensata para mim.”

Para assistir ao vídeo completo, que tem quase três horas, clique abaixo:

Capa: dupreeh no media day da Blast Premier Spring Finals 2023 | @brcho_

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