Jaime, ressaltou a enorme importância que o técnico tem na organização.
Jaime Pádua, CEO da FURIA, falou em entrevista ao Game Arena e relatou como foi aguardar Nicholas “guerri” Nogueira ser desbanido pela Valve. A conversa aconteceu logo após o triunfo da FURIA sobre a Imperial pela ESL Pro League Season 17.
Segundo Jaime, enquanto a organização aguardava uma posição a Valve, trocar guerri nunca foi uma opção, mesmo o treinador não podendo participar de Majors, que hoje, é considerado o campeonato de maior importância da modalidade de CS:GO. Na visão do CEO, no ano existem mais campeonatos onde guerri poderia ajudar a equipe.
“Ele ajudou a construir a FURIA que é hoje. Em nenhum momento a gente pensou em trocar o guerri. A situação do Major é uma coisa temporária: é um ou dois torneios no ano em um ambiente com 10 (torneios). Trocar o guerri nunca foi uma opção a não ser que ele quisesse. Da nossa parte, em nenhum momento passou pela nossa cabeça ou cogitou trocar de treinador”.
Jaime foi enfático ao dizer que a FURIA se encontra em uma posição que outras organizações gostariam de ocupar e que, mesmo que a equipe tivesse os mesmos jogadores, sem guerri, não alcançariam as mesmas cosas.
“A gente tem um time muito forte. Várias organizações gostariam de ter a posição e a line que a gente tem. Mas essa line-up não seria a mesma sem o guerri. Se a gente tivesse os mesmos jogadores, esse time não teria alcançado as mesmas coisas sem o guerri. Em nenhum momento ele pensou em desistir, e ele sabe o impacto que tem nos meninos. Óbvio que ele sofria. Ele estava triste e queria estar perto, mas sempre passou muita segurança.”
Guerri chegou ao cargo de treinador após abdicar da posição de jogador para dar lugar para jogadores mais jovens, como Andrei “arT” Piovezan e Kaike “KSCERATO” Cerato.
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