Das equipes das Américas, a paiN era uma das mais cotadas para estar no Legends Stage
Após a derrota e eliminação da paiN no Major de Paris, os jogadores concederam entrevistas pós-jogo para a Dust2 Brasil e para a transmissão da própria Blast e do Alexandre “Gaules” Borba. Os três lamentaram a desclassificação após estarem bem próximos do Legends Stage.
A campanha começou muito bem para os brasileiros, mas acabou com muito pesar. Wesley “hardzao” Lopes garante que não vão abaixar a cabeça. “O time todo está muito triste porque, pelos treinos e resultados (…), todos do time pensaram que passaríamos. Estavam todos confiantes, mas infelizmente não deu. É bola para frente e vamos ver o que vai dar nos próximos campeonatos”, afirmou.
O jogador ainda afirmou que o elenco possui uma mentalidade forte e que não se deixaram abalar com a derrota: “…Claro que ficamos tristes, tentamos corrigir os erros, mas nosso mental está forte. Não vamos nos deixar abalar, querendo ou não, no CS, um dia você vai ganhar e outro perder”, completou.
Confira a entrevista completa:
E para a Blast, Gabriel “NEKIZ” Schenato comentou que a derrota começou logo no segundo mapa, com o atropelo da Monte na Nuke: “Não faço ideia do que aconteceu na Nuke, queríamos jogar mais contra o que eles fazem e não com nosso estilo de jogo. Deveríamos ter ganhado porque era nosso mapa escolhido. Mirage foi ok, perdemos alguns rounds no final do CT que mudariam a partida se ganhássemos. Aprendemos muito durante esse evento”, revelou.
Este foi o segundo mundial do jogador com a camisa da paiN, e ele completa que aprenderam muito com essas passagens e sobre os próximos passos da equipe para o CS2: “Aprendemos muito, estávamos tentando chegar ao Legends no mínimo, mas não aconteceu e agora vamos para o México, fazer tudo de novo, talvez com o CS 2, (…). Precisamos continuar evoluindo e talvez no próximo Major cheguemos ao Legends Stage”, finalizou.
Já na transmissão de Alexandre “Gaules” Borba, Rodrigo “biguzera” Bittencourt destaca que a equipe impôs seu jogo durante a Anubis, mas no mapa seguinte, a equipe da Monte veio com tudo: “… Não conseguimos executar táticas, seguir um padrão e nada dava certo. Para nós, que não estamos acostumados a jogar contra esse tipo de time, é difícil se adaptar. Durante o jogo, essa falta de experiência contra o tier 2 europeu faz muita diferença. (…) E na Mirage tivemos dificuldade em voltar ao jogo”.
O capitão afirma, assim como Wesley “hardzao” Lopes, que poderiam ter avançado para o Legends Stage devido aos treinos e resultados que vinham obtendo: “mostramos isso nos treinos e até em alguns campeonatos. Estávamos jogando muito bem e estávamos confiantes e esperançosos em passar de fase. (…) O tier 2 da Europa é uma selva e eles dominam. Somos novatos aqui e não temos experiência para jogar contra esses caras. (…). Eles são muito confiantes e te veem como nada”.
Até o momento, a paiN tem apenas dois compromissos confirmados para o restante da temporada: a ESL Challenger League e a ESL Challenger Katowice. Com a eliminação da organização e do Fluxo, resta apenas a Fúria como representante brasileira no Major. Eles farão sua estreia no dia 13 de maio contra a própria Monte, marcado para as 8h no horário de Brasília.
Capa: paiN no Major | Blast
