A cobrança sobre a FURIA é maior do que em outras equipes do cenário brasileiro quando as coisas não vão bem
Conseguir se classificar para Major de Paris, ajudou a equipe da FURIA mostrar que os resultados ainda podem ser bons, como em um passado não muito distante. Vale lembrar que no Major do Rio, que aconteceu em 2022, a equipe foi semifinalista.
Em entrevista concedida à Dust2 Brasil, Andrei “arT” Piovezan, capitão da equipe, disse que o bom resultado conquistado nesse RMR Américas não faz com que a pressão sobre a FURIA diminua, além de terém ciência do dever de ir bem em torneios como esse.
“Quando você se coloca numa situação onde não é mais o underdog, você acaba tendo a obrigação de ganhar. Esse é o sentimento da torcida e o sentimento que temos também”
“Nos colocamos numa situação que temos que ganhar, e, quando você ganha, acaba que não tem nenhum alívio da parte da torcida e nem da nossa. É apenas o trabalho que temos que fazer. Sinto que, com as mudanças que fizemos internamente, demos uma balanceada.”
Após FURIA e paiN garantirem vagas no último Major da história de CS:GO e, se colocarem como únicos candidatos ao status de Legends, a comunidade chegou a questionar se o vencedor deste duelo não seria o atual melhor time brasileiro. Em entrevista, Felipe “skullz” Medeiros, destaque da paiN, diz concordar com a ideia de o vencedor do confronto ocupar o Top 1 do cenário nacional. Entretanto, para Art, ser o melhor time brasileiro da modalidade não faz diferença.
“Isso não passa pela nossa cabeça, não temos vaidade de sermos o melhor time do Brasil. Na real, isso não faz diferença.”
“O que queremos é ganhar campeonatos, buscar jogar o melhor possível, é o que vai acontecer. Queremos o Legends, independente do oponente. Não penso diferente porque é a paiN, se fosse a Complexity, a Imperial, o jogo é o mesmo. Queremos o Legends e batalharemos por isso”, concluiu.
Capa: Radosław Makuch/BLAST.tv Paris Major 2023 Americas RMR
